Era uma vez... uma menininha que morava num circo. Pela manhã, brincava com os blocos construindo cidades para onde o circo poderia ir. Depois ela vai visitar todos os cantos do circo...
...cada vez um lugar ou vários. Sem muito pensar ela vai aos aposentos encantados do casal mágico... ela brincava com o coelho, abria a gaiola e queria agarrar os pássaros... se encantava com a cacatua! queria falar com os periquitos, dava comida aos pombos... puxava as penas do Peppe, o galinho amestrado... tudo isso bem depressa, não havia tempo a perder. Ela conversava com o mágico... imitava a partner, mão na cintura sorriso no rosto...
...e ela queria perguntar e aprender cada truque e façanha! Quando escutava a mamãe chamar se escondia atrás da cortina... fazia que desaparecia! Entrava na caixa mágica e se materializava no camarim... onde o mundo de cores era tão grande... antes que papai a encontrasse, ela fazia a mais expressiva das maquiagens, com todos os tipos de referências... as bailarinas, os palhaços.
Então colocava os sapatos mais altos e corria para o picadeiro e na plateia estava o maior público imaginado. O número da menina tinha dança, com e sem fogo, palhaçada, mágica, voava no trapézio e depois de muitos Gran Finales... se despedia do público.
As bailarinas entravam ao som de uma música triunfal... depois se juntavam à elas todos os outros artistas dançando e mostrando suas habilidades. Os palhaços mais amados entravam e toda a alegria do mundo parecia estar ali! Ele caia, ela gritava... Boa noiteeeee, cara de açoite! Ele nem acreditava... e dizia que se é pra rimar... tudo bem, cara de trem! Também tinha história de fazer medo com a Dona Alma, o caveirão! E sempre que o cachorro invisível da Ferrugem chegava, ela corria atrás dele e uma vez, na verdade duas, entrou em cena!!!
O mágico aparecia em cena com sua partner e encontrava cartas, de baralho, do nada! Fazia aparecer e desaparecer pássaros, coelhos e garrafas... brincava com as crianças de se dividir ao meio... regenerava cordas cortadas! fazia uma mesa levitar e ainda fez nevar!
O Trapezista chegou junto com a luz... subiu no tecido para encontrar o trapézio lá em cima e voava! Ela voava junto toda vez... avisava para a criança do lado: Yuli lá em cima!!!
No Monociclo, o Equilibrista e sua partner. Deslizando sobre o picadeiro... subindo e descendo escadas, cuidado menino! Ele ia bem lá no alto com o maior monociclo do... mundo!
O Papai também era mágico... e era tão engraçado quando ele entrava no picadeiro. Ele vinha com os cabelos espetados e olhava todo envesado! Fazia explodir o celular do espectador pouco avisado, mas depois ele aparece... uffa! Na caixa flutuante muitas bailarinas aparecem e desaparecem... mas a mais linda que eu vi foi a menininha!
No circo tinha pipoca, algodão-doce, maça do amor, tinha bala, chiclete, chocolate... suco... água... rsrsrs
Depois que o dia acabava... a menininha escovava o dente e ia dormir com a mamãe e com o papai na barraca, descansar e amanhã recomeçar tudo diferente...